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O Sofrimento Invisível dos Familiares de
Pessoascom Transtornos Mentais Graves
Bem-vindo ao espaço onde a escuta se transforma em palavra, e a palavra em chamado à ação.

Quando o sofrimento psíquico bate à porta da justiça, o silêncio das famílias grita.
Cada relato revela, com ética e sensibilidade, as batalhas diárias de famílias atravessadas pelo sofrimento mental grave — quase sempre isoladas entre o amor, o medo e a falta de políticas públicas. Ao dar voz a essas histórias, busco ampliar a consciência social, provocar reflexão e fortalecer o compromisso coletivo com políticas públicas mais humanas, acessíveis e eficazes.

Um Grito de Alerta e Socorro: O Sofrimento Invisível dos Familiares de Pessoas com Transtornos Mentais Graves
O relato de uma mãe que, esgotada e sem dormir, implora por ajuda diante da alta da filha com esquizofrenia grave. Uma história que escancara o sofrimento silencioso de tantas famílias. Mais que uma denúncia, é um apelo humano por políticas públicas que enxerguem o sofrimento dessas famílias e garantam a elas o mínimo de dignidade, apoio e descanso. Porque antes de qualquer diagnóstico, há vidas pedindo socorro.
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Do Sofrimento à Sobrevivência: A Luta Invisível de Psicólogos na Prevenção de Tragédias Anunciadas
Neste relato real e visceral, um atendimento psicológico se transforma em linha tênue entre a vida e a morte. Uma mulher chega não para pedir ajuda, mas para se despedir. Entre silêncios pesados, planos detalhados de suicídio e uma escuta precisa, nasce uma intervenção que pode ter salvado uma vida.
Este texto revela a solidão de quem sofre em silêncio e a responsabilidade silenciosa dos psicólogos que atuam na linha de frente, muitas vezes sem rede de apoio institucional.
Porque às vezes, um ouvido atento é tudo o que resta entre o abismo e a esperança.

Quando o Direito e a Saúde se Encontram no Caos: Um Chamado de Urgência
O dilema de garantir proteção legal sem anular o cuidado humanizado. Um retrato do encontro (e desencontro) entre o justiça e a saúde mental. Esse relato é um alerta sobre os limites das instituições, sobre o ego que muitas vezes atrapalha o cuidado, e sobre a urgência de colocar a vida acima dos protocolos e ideologias.
Porque, diante do desespero humano, o ego deve se calar.

Quando a "Loucura" Tem Nome de Mãe: Um Pedido Que é, ao Mesmo Tempo, Proteção e Luto.
Neste relato, uma filha busca proteção contra a própria mãe em sofrimento psíquico. Um atendimento que revela os dilemas silenciosos vividos por famílias, advogados e psicólogos — quando a saúde mental invade o lar com força de tragédia.
Entre o afeto e a denúncia, o escutar pode ser o primeiro cuidado.

Um Grito no Silêncio: A Luta de Uma Mãe Para Proteger Sua Filha
Neste relato doloroso, uma mãe rompe o silêncio para salvar sua filha do abuso — e encontra apoio onde menos esperava. Uma história sobre dor, coragem e a força invisível de quem escolhe proteger, mesmo quando tudo parece perdido.
Porque há gritos que só o acolhimento consegue ouvir e transformar em esperança.

Quando Um Pai Pede Socorro: Entre O Amor, O Desespero e a Burocracia
Um homem de 73 anos, uma filha desaparecida, um envelope suado nas mãos — e um pedido que é, ao mesmo tempo, desespero e amor. Este relato revela um amor exausto — de quem cuida, sem mapas, sem rede, apenas com o coração estendido sobre o abismo. É a canção rouca de um pai que grita por socorro, enquanto o mundo exige laudos, protocolos e prazos. E é também um chamado: para que escutemos não só o que é dito, mas tudo aquilo que pulsa entre as palavras.

Silêncio na Casa ao Lado:
Saúde Mental em Alagoas e no Brasil
O relato de uma irmã que cuida sozinha do irmão em surto psicótico revela as falhas cruéis do sistema público de saúde mental. Mesmo em risco, ele não consegue internação por não se encaixar no perfil de dependente químico — o único que dá acesso a vagas custeadas pelo Estado. Um retrato do abandono silencioso que recai sobre quem cuida, e da violência institucional que adoece junto com o transtorno.

Internar ou Abandonar?
O Falso Dilema da Saúde Mental
Como psicólogo atuando na linha de frente de uma instituição jurídica comprometida com a defesa de direitos, me deparei, entre 2024 e 2025, com situações que demonstram que o debate sobre o que é ideal e o que é possível, estão desconectados da complexidade clínica e social dos casos de transtornos mentais graves.